LEISHMANIOSE VISCERAL
Doença: Leishmaniose
Visceral
Nome Popular: Calazar
Agente Etiológico: Leishmania
donovani, Leishmania infantum e Leishmania chagasi (localizada
nas Américas).
Formas do parasito:
promastigota procíclica, promastigota metacíclica (infectante) e amastigota
(forma diagnostica).
Vetor biológico: fêmeas do
mosquito chamado de Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como
mosquito “palha” (hospedeiro invertebrado).
Hospedeiros: O ciclo
biológico desse parasito é heteroxênico, ou seja, ocorre em dois hospedeiros,
os invertebrados e os vertebrados.
Reservatório: homem, cão,
marsupiais e roedores.
Modos de Transmissão: A
transmissão normal da doença ocorre após a picada do mosquito no hospedeiro
vertebrado. O mosquito possui hábitos vespertinos e matutinos, sendo nesses
horários o período de maior atividade. Além dessa forma de transmissão há as
formas congênitas, via transfusão sanguínea e manipulação do parasito em
laboratório.
Profilaxia: A prevenção e controle da leishmaniose
estão voltados para: o combate ao vetor (o mosquito), eliminação de cães
positivos (esses se tornam reservatório da doença) e o tratamento dos
pacientes. Em áreas endêmicas são recomendados o uso de inseticidas, o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Diagnóstico Clínico: L.V por que é grave em crianças, idosos causando, infecção bacteriana,
diarreia, vómito, febre por 60 dias.
Sinais graves: 6 meses e 6 anos – icterícia, fenômenos hormonais, anasarca, toxemia,
desnutrição, co-mortalidade (infecção bacteriana).
Diagnóstico Laboratorial: Os diagnósticos da
Leishmaniose Visceral podem ser feitos por meio da visualização do parasito em
cultura (formas promastigostas), ou em aspirado de medula óssea, aspirado de
baço, de linfonodos ou em biopsias de tecidos (formas amastigotas). Além
desses, podem ser feitos testes imunológicos, como exemplo para pesquisa de
anticorpos IgG e no hemograma do paciente pode ser encontrado anemia,
trombocitopenia e leucopenia, dependendo do período da doença, pode apresentar-se
mais grave ou ameno.
Tratamento: O tratamento da LV é feito com drogas
leishmanicidas, mas a droga de primeira escolha no Brasil são os compostos
antimoniais pentavalentes (comercialmente conhecidas como (estibogluconato de
sódio e o antimoniato de N-metil-glucamina), como segunda escolha entram a
anfoterecina B, pentamidina e a aminosidina.
Sintomas: diarreia, tosse seca, dor abdominal, edema,
derrame, insuficiência renal e cardíaca.
Complicações
insuficiência – renal hepática, cardíaca, hemorragia.
Criança – 6 meses e 6 anos – icterícia, fenômenos
hormonais, anasarca, toxemia, desnutrição, co-mortalidade (infecção
bacteriana).
Sintomas simples-
febre alta irregular por 60 dias, palidez cutânea- mucosa e hepatoesplenomegalia, diarreia,
tosse, emagrecimento, mucosa.
Ciclo de Vida: O mosquito (vetor) sadio ao picar um
hospedeiro vertebrado infectado ingere o sangue, juntamente com as células do
sistema fagocítico mononuclear, parasitadas pelas formas amastigotas da
Leishmania. No tubo digestivo das fêmeas as formas amastigotas se transformam
em promastigotas em até 15 horas e se multiplicam por divisão binária, essas
formas promastigotas passam a colonizar o trato digestivo médio e anterior do
vetor. Dessa forma, ao picar o hospedeiro vertebrado o mosquito libera e
inocula através da picada as formas promastigotas do parasito que estão em seu
tubo digestivo (perceba que o modo de transmissão é o mesmo da LTA, vista
anteriormente, ainda nesta seção). As formas promastigotas ao entrarem
desencadeiam uma resposta imunológica no hospedeiro, deslocando células de
defesa para o local. As promastigotas são então fagocitadas pelos macrófagos, e
no interior desses se transformam em amastigotas e se reproduzem por divisão binária.
Alguns indivíduos conseguem combater a infecção e estabelecer uma imunidade
duradoura, outros desenvolvem a doença.
Referência
de Pesquisa
Imagem e Texto
Google
Google Acadêmico
Livro: Relação Parasita e Hospedeiro - KLS
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