GIARDIA LAMBLIA



Doença: Giardíase - Orofecal

Nome Popular: conhecido também como sendo G. lamblia ou G. intestinali

Agente Etiológico: Giardia lamblia, protozoário flagelado que existe sob as formas de cisto e trofozoíto. O cisto é a forma infectante encontrada no ambiente.
A Giardia é um protozoário pertencente ao filo Sarcomastigophora e classe Zoomastigophora, que contém outros importantes parasitas flagelados, dentre eles o Trichomonas, o Tripanossoma e a Leishmania. Estes parasitas pertencem à ordem Diplomonadida e família Hexamitidae. 
Realixa ciclo autoxêno (não se desenvolve no ambiente)

Formas do parasito:
Cisto: Vive fora do intestino, 2 a 4 núcleos, forma infectante e muito resitente, membrana cisticas e estruturas parabasais.


Trofozoito: Forma adulta, só vive dentro do intestino, 2 núcleos, 2 ventosas para grudar e sugar, 4 pares de flagelos.


Vetor biológico: A giardíase é uma parasitose intestinal mais frequente em crianças do que em adultos e que tem como agente etiológico a Giardia lamblia.

Hospedeiros: vive no meio ambiente / Hospedeiro intermediário: não há

Reservatório: O homem e alguns animais domésticos ou selvagens, como cães, gatos, castores

Modos de Transmissão: Giardíase é uma infecção intestinal causada por um parasita microscópico que é encontrado em todo o mundo, especialmente em áreas com más condições de saneamento e água contaminada. Ocorre quando os cistos maduros são ingeridos pelo indivíduo. Os cistos podem ser encontrados na água (mesmo que clorada), alimentos contaminados e em alguns casos a transmissão pode se dar por meio de mãos contaminadas.  

Profilaxia:
  • Saneamento básico
  • Educação
  • Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos; 
  • Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários; 
  • Construção de fossas e redes de esgotos; 
  • Só beber água filtrada e/ou fervida;
  • Tratar as pessoas doentes.
Diagnóstico Clínico: É difícil estabelecer em base clínicas. O diagnóstico definido é realizado pelo encontro dos trofozoítos, cisto ou amtígenos de G. intestinalis em qualquer porção de fezes ou fluido duodenal.

Diagnóstico Laboratorial: Identificação de cistos ou trofozoítos, no exame direto de fezes, pelo método de Faust; ou identificação de trofozoítos no fluido duodenal, obtido através de aspiração. São necessárias, pelo menos, três amostras de fezes para obter uma boa sensibilidade. A detecção de antígenos pode ser realizada pelo Elisa, com confirmação diagnóstica. Em raras ocasiões, poderá ser realizada biopsia duodenal, com identificação de trofozoítos.

Tratamento: O médico pode prescrever medicamentos para matar o parasita. O tratamento também diminui as chances de transmissão da giardíase para outras pessoas. Seguir as orientações médicas é importante para que a infecção não volte. Em casos de diarreia, é importante comer pequenas quantidades de comidas leves até que o paciente se sinta – isso dá um descanso ao intestino. Também é importante se hidratar, principalmente no caso das crianças, que sofrem desidratação com mais facilidade.
Metronidazol / Limpar animais
Sintomas:  colicas abdominais, flatulência, náuseas e episódios de diarreia aquosa.

Ciclo de Vida:
O ciclo biológico é direto. O hospedeiro se infecta ingerindo os cistos, os quais se rompem no duodeno após a exposição ao ácido gástrico e enzimas pancreáticas. Os dois trofozoítos, então separados, amadurecem rapidamente depois do rompimento e atacam o epitélio das vilosidades intestinais. Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária no trato intestinal e depois encistam.
Os cistos são transmitidos pelas fezes por 1 a 2 semanas após a infecção. Trofozoítos também podem ser transmitidos pelas fezes (especialmente em gatos), mas raramente sobrevivem por um período significativo fora do hospedeiro.





Referência de Pesquisa
Imagem e Texto
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Google Acadêmico
Livro: Relação Parasita e Hospedeiro - KLS


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