INFLUENZA (GRIPE)
INFLUENZA (GRIPE)
Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema
respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, que são responsáveis
por um grande número de internações hospitalares no País.
Como se transmite?
A influenza humana pode ser transmitida:
– de forma direta: através das secreções das vias respiratórias de uma
pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir; ou
– de forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies
recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo
infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e
olhos.
A transmissão direta inter-humana (ou seja, de pessoa-a-pessoa), é a
mais comum, mas já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e
suínos para o homem.
O período que uma pessoa pode transmitir a doença
(transmissibilidade) é de 2 dias antes até 5 dias após o início dos sintomas.
Sinais e sintomas
Os primeiros sintomas costumam aparecer cerca de 24 horas depois do
contágio, e podem ser:
– febre (>38ºC)
– dor de cabeça
– dor nos músculos
– calafrios
– prostração (fraqueza)
– tosse seca
– dor de garganta
– espirros e coriza
– Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados
(avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais
alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e
vômitos.
Prevenção e tratamento
Através de vacinação anual que tem como objetivo proteger os grupos de
maior risco contra as complicações da influenza, os idosos e os portadores de
doenças crônicas ( doenças pulmonares ou cardiovasculares, imunocomprometidos,
transplantados, dentre outros).
É também recomendável a vacinação de profissionais de saúde que atuam na
assistência individual de casos de infecção respiratória e de trabalhadores de
asilos e creches, além de trabalhadores de avicultura.
A composição da vacina varia a cada ano, de acordo com os tipos de vírus
da influenza que estão circulando de forma predominante em ambos nos
hemisférios Norte e Sul.
Apesar de o tratamento da influenza não complicada ser realizado com
medicações sintomáticas, repouso, hidratação e alimentação leve, nas situações
em que há indicação médica podem ser utilizadas duas classes de drogas, que
devem ser avaliados pelo médico que fará as prescrições, quando necessário.
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