TRIPANOSOMA CRUZI
Doença: Tripanossomíase
Nome Popular: Doença de
Chagas
Agente Etiológico: Trypanossoma
cruzi (hemo parasita), realiza ciclo heteróxeno.
Formas do parasito:
tripomastigota metraciclico, tripomastigota sangliculo, epimastigota e
amastigota. (“gota” significa flagelo)
Vetor biológico: Barbeiro
(Triatoma infestans)
Hospedeiros:
- Intermediário – forma larval; reprodução assexuada
Nome popular: Barbeiro
Nome científico: Triatoma
infestans ou Triatoma spp
- Definitivo – homem
Nome popular:
ser humano
Nome
científico: homo sapiens sapiens
Reservatório: gato,
cachorro.
Modos de Transmissão:
fezes do mosquito, transfusão de sangue, doação de órgãos, acidentes
laboratoriais, mãe-filho, leite materno, açaí e caldo de cana.
O homem ofereceu abrigos
propícios à instalação desses barbeiros (vetores transmissores), como por
exemplo, casas de pau-a-pique (barro e madeira). O barbeiro (transmissor da
doença) têm hábitos noturnos, e durante a noite se escondem nas casas em
pequenas frestas. Durante a noite, saem em busca de alimento, picam as pessoas
enquanto estão dormindo. Após se alimentar, o barbeiro defeca. No local da
picada ocorre uma leve ardência ou coceira no local afetado, e quando a pessoa
coça, introduz os tripanossomídeos das fezes do barbeiro no organismo, causando
a infecção. Além disso, a doença pode ser transmitida pela transfusão de
sangue, via congênita e oral.
Profilaxia: combater mosquito, uso de repelente,
educação sanitária, moradia (melhoria, fim de pau-a-pique), mosqueteiro...
Evitar que o barbeiro entre nas residências e recomenda-se o
uso de mosquiteiros ou telas metálicas. Pessoas que residem em áreas de mata
devem usar medidas de proteção como repelentes e etc.
Diagnóstico Clínico: exame físico e um questionamento sobre histórico
e fatores que podem desencadear a doença de chagas.
Diagnóstico Laboratorial: Eletrocardiograma (ECG)
- Raio-X do tórax
e do abdômen
- Ecocardiograma
- Hemograma
- Endoscopia
superior
Tratamento: Para a fase aguda da doença quando
diagnosticada (devido ausência de sintomas), o tratamento deve ser feito com
benzonidazol, e para a fase crônica não há tratamento.
Sintomas: Os sintomas da doença podem variar, pois em
alguns casos são assintomáticas. Quando sintomática o indivíduo pode ter um
quadro de febre, mal-estar, falta de apetite, dor e uma leve inflamação no local
da picada, podendo acarretar em inchaço no local, aumento do baço e do fígado,
distúrbios cardíacos e obstrução de gânglios. Um sinal característico da doença
durante a fase aguda é o inchaço das pálpebras, praticamente fechando os olhos,
esse inchaço é chamado de sinal de Romaña. A fase crônica da doença é
caracterizada por grave comprometimento cardíaco, e os sintomas frequentes são
falta de ar, tonturas, taquicardia, braquicardia e inchaço nas pernas.
Ciclo de Vida: a forma parasitária que o barbeiro
elimina pelas fezes é alongada com um flagelo para facilitar o movimento, são
os tripomastigotas. Após a entrada no organismo do hospedeiro vertebrado,
ocorre a infecção de células próximas ao local da picada. Na célula os
tripomastigotas assumem uma forma ovóide e sem flagelo, chamada amastigota que
se multiplica rapidamente. Estes causam lesões principalmente em tecidos
musculares cardíacos e lisos, podendo levar a graves problemas, como a
insuficiência cardíaca e ao óbito.
Reino:
Filo: Sarcomastigophora
Subfilo: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanosoma
Espécie: Trypanosoma cruzi
Referência de Pesquisa
Imagem e Texto
Google
Google Acadêmico
Livro: Relação Parasita e Hospedeiro -
KLS
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