TOXOPLASMOSE
Doença: Toxoplasmose
Nome Popular: Doença do
gato
Agente Etiológico: Toxoplasma
gondii, realiza ciclo heteróxeno.
Formas do parasito:
Forma infectante
Cisto – Infectante
Oocisto – residência = esporozoito
Taquizoito – agente
Bradizoitos – crônica
Tá no gato
Merozoito
Gametocitos – reprodução assexuada no gato
Esporozoíto (no interior do
oocisto (8 esporozoíto cada); são o produto da reprodução sexuada), bradizoíto
(cisto; são formas de crescimento lento dentro de cistos característico da fase
crônica da infecção) e taquizoíto (pseudocisto; são formas parasitárias de
crescimento rápido e característico da fase aguda da infecção).
Vetor biológico: gatos,
cachorros e roedores.
Hospedeiros:
- Intermediário ou incompleto – homem e outros
animais (principalmente roedores, bovinos, caprinos e suínos) e aves:
reprodução assexuada.
- Definitivo ou completo – felídeos (principalmente
gatos): reprodução assexuada e sexuada.
Nome popular:
gato
Nome científico: Felis catus
Reservatório: gatos ou
felinos
Modos de Transmissão: Os humanos são infectados após
ingerir oocistos presentes nas fezes que tenha ingerido o parasita de fezes,
também.
Os oocistos podem estar em
jardins, caixas de areia, latas de lixo ou disseminados mecanicamente por
moscas, baratas, que o modo de contaminação mais comum é ingerindo carne mal
cozida e contaminada. Outra maneira de contágio é a congênita ou
transplacentária.
Profilaxia: Em evitar se alimentar de carne crua ou
mal cozida de qualquer animal ou leite cru e controlar a população de gatos nas
cidades e em fazendas. Além disso, as gestantes devem fazer o exame pré-natal
para toxoplasmose.
Na gestação no inicio pode causar aborto, e quando o feto
esta mais desenvolvido pode gerar mau formação e retardos mentais.
-Não se alimentar de leites crus
ou carne mal cozida de qualquer animal;
-Controlar a população de gatos
vadios;
-Os criadores de gatos devem
mantê-los dentro de casa e alimentá-los com carne cozida ou seca, ou com ração
de boa qualidade;
-Incinerar todas as fezes dos
gatos;
-Proteger as caixas de areia para
evitar que os gatos defequem nesse local;
-Exame pré-natal e acompanhamento
ganglionar ou com histórico de aborto;
-Tratamento com espiramicina das
grávidas em fase aguda (Igm ou IGA positivo).
Diagnóstico Clínico: Para o diagnóstico da
toxoplasmose avaliam-se os dados clínicos do paciente, apesar de esses muitas
vezes serem similares a outras doenças ou assintomáticos. Portanto, quando
houver suspeita deverá ser confirmado através de exames laboratoriais.
Diagnóstico Laboratorial: fezes, fluidos e sorologia.
Fase aguda: amostra de liquido amniótico e sangue.
Taquizoito: encontra após centrifugação, e faz o esfregaço e
corado com Giemsa.
Fase crônica: solicita se biopsia e encontra cistos de
bradizoito.
Teste de sorologia: a relação de imunofluorescência indireta
(RIF) e o Elisa que detectam a fase aguda.
Fase aguda: pesquisa de anticorpos.
Fase crônica: Pesquisa de anticorpos.
Tratamento: O tratamento para a toxoplasmose só é
eficaz na fase aguda (pirimetamina com sulfadiazina ou sulfadoxina), não
existindo medicamento para tratar a fase crônica da doença, visto que esses só
agem nas formas proliferativas, e não nos cistos.
Sintomas: A sintomatologia é bem variada, geralmente
os indivíduos apresentam febre, linfonodopatia localizada, manchas pelo corpo e
dificuldade para enxergar, entre outros.
Perigo maior para gestantes no primeiro trimestre.
Ciclo de Vida: Fase assexuada: ocorre nos tecidos dos
hospedeiros intermediários. Nesta fase o hospedeiro intermediário (mamíferos e
aves) ingerem oocistos maduros contendo esporozoítos, geralmente encontrados em
alimentos o água contaminada, ou cistos com bradizoítos encontrados na carne
crua, ou, mais raramente, taquizoítos eliminados no leite.
Fase sexuada: ocorre nos hospedeiros definitivos (os
felídeos, como os gatos), o gato se infecta ingerindo oocistos, taquizoítos ou
cistos tissulares (pode ser ingerido comendo um rato). A fase sexuada ou
coccidiana, ocorre nas células do epitélio intestinal de jovens felinos.
Os felídeos podem eliminar oocistos por um mês,
aproximadamente e em condições ideais de temperatura e umidade o oocisto, pode
se manter infectante por aproximadamente 1 ano e meio.
Referência
de Pesquisa
Imagem e Texto
Google
Google Acadêmico
Livro: Relação Parasita e Hospedeiro - KLS
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